quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Taxa de desemprego com valores mais altos de sempre
Por Lusa Hoje (17/11/2010)
A taxa de desemprego em Portugal subiu no terceiro trimestre do ano para os 10,9 por cento, contra os 10,6 por cento observados no trimestre anterior. O INE contabilizou um total de 609,4 mil desempregados.
O número de desempregados em Portugal passou no terceiro trimestre do ano a barreira das 600 mil pessoas, o valor mais alto desde que há registo, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). 
A taxa de desemprego em Portugal subiu entre Julho e Setembro para os 10,9 por cento, contra os 10,6 por cento observados no trimestre anterior. Relativamente ao período homólogo de 2009, o desemprego aumentou 1,1 pontos percentuais.
O INE contabilizou assim um total de 609,4 mil desempregados, uma subida de 11,3 por cento face ao trimestre homólogo e de 3,3 por cento em relação ao trimestre anterior. O número hoje divulgado retoma assim o ciclo de subidas da taxa de desemprego em Portugal iniciado há dois anos atrás (no segundo trimestre 2008), com o mercado laboral a sofrer os efeitos da crise económica que se alastrou por toda a Europa.
Na altura, a taxa de desemprego situava-se nos 7,3 por cento, o equivalente a 409,9 mil desempregados.
Segundo o INE, para a variação homóloga da população desempregada contribuiu nomeadamente o aumento do número de mulheres desempregadas (48,1 mil) que explicou 78 por cento da variação ocorrida no desemprego total. O número de homens desempregados também aumentou (13,6 mil), mas "de uma forma menos expressiva".
In Diário de Noticias Bolsa
Comentário
Como todas as crises esta também envolve o desemprego e este é um problema que nos toca na ferida pois toca-nos a todos e aos próximos de nós e as oportunidades parecem esgotadas e todos procuramos por um pouquinho de sorte de modo a sentirmo-nos realizados e felizes. Não deveria haver no mundo espaço para fome nem ganância, se muitos não quisessem demais, os outros, esses, teriam as suas oportunidades. Há tanta gente a morrer à fome e a suicidar-se de desespero por não ter emprego para sustentar a família e as “elites” ganham para não fazer nada, uns têm tanto e outros tão pouco. Neste país não existe uma preocupação em criar emprego, não existe mesmo, à séria, porque a vontade move montanhas e se ela existisse investia-se na indústria, na agricultura e muito mais e aquilo por que esperamos e no que ainda acreditamos não acontece: NÃO HÁ EMPREGO. Existe de facto uma preocupação em ter o TGV por exemplo, isto é o quê? Eles não imaginam as pessoas a morrer de fome, sem ter para dar aos filhos, sem ter para vestir, para calçar sem poder SORRIR e isso é triste, tão triste. Esta depressão em que nos encontramos é por no fundo sabermos que a esperança que temos já está morta à partida e por isso moldamo-nos, deixamo-nos ficar imóveis e quietos à espera… do quê? Não sei … de emprego, de oportunidades, de viver melhor, de SORRIR outra vez…
As ideias do TGV parecem bem agora no inicio em que necessita de mão-de-obra e depois quando estiver concluído, como é? Ficamos a dever e cheios de despesas com a manutenção do mesmo, isto é só um exemplo como posso dar muitos outros a compra do submarino por exemplo. Mas eu não quero falar dos mesmos problemas, das mesmas notícias, EU NÃO QUERO MAIS… podem dizer que estou a sonhar mas a esperança apesar de tudo não deve morrer, mas ela existe para que lutemos por ela e não para nos darmos por derrotados porque todos os dias há sempre alguém que se levanta de manha e vai à luta, marca no jornal, telefona, veste-se, sai, apanha o autocarro ou pega no carro e parte nessa busca incessante por emprego, por vezes tem sorte, outras não mas pergunto: Desiste? Não porque tem a família para alimentar e quer voltar a poder SORRIR.
O Desemprego aumenta, sim! É uma verdade, pode ter os valores mais altos de sempre mas como tudo na vida, um dia acaba tanto o que é bom como o que é mau. Esta é uma fase negra, obscura mas imaginem quando põem um aparelho, estão a imaginar… o sorriso não é dos melhores, mas quando ao fim de uns meses o tiram dizem: Valeu a pena só pelo motivo de agora poder voltar a sorrir!
Para darmos valor ao que temos existe a necessidade de as perdermos mas a vida é como uma guerra: é feita de batalhas mas porque perdemos uma ou até duas seguidas não quer dizer que tenhamos perdido a guerra. Aliás, não imaginem que a vida é uma guerra imaginem antes que é uma árvore em que caem as folhas no Outono, mas logo vem a primavera e elas nascem mais belas, mais fortes… A vida é feita de provações e todos JUNTOS conseguimos ultrapassá-las basta querer e lutar por isso porque O POVO UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO! Enquanto pudermos lutar por nós, devemos fazê-lo porque com vontade vamos onde quisermos, basta unirmo-nos e já provamos isso no passado, nós somos quem anda com o país para a frente.
Os políticos, esses, parecem muito fortes mas é uma fachada. Temos de pensar que o pão que eles comem de manhã é amaçado por um de nós, um padeiro, o leite que eles bebem é do trabalho árduo de ordenhar uma vaca, que um de nós ordenhou, o queijo… os bolos que eles comem são feitos por um de nós, um pasteleiro, os lençóis em que eles dormem são fabricados por nós, os sapatos que calçam são fruto do nosso trabalho, os carros em que eles andam somos nós que os lavamos, que enchemos os pneus, que arranjamos… o dinheiro que eles tem vem do nosso suor… O POVO COMANDA UM PAÍS mas este povo não toma uma atitude, não luta por si mesmo prefere depositar todas as esperanças num político e de ele não corresponder às expectativas, azar! Paciência… foi mal escolhido, agora é esperar… Temos de mudar a nossa atitude, têm mesmo de ser, pelo menos se quisermos continuar a acreditar que voltaremos a SORRIR um dia! E esse dia está tão perto… mas tão longe.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Perspectiva-se uma maior cooperação entre os portos de Sines e Tianjin

. Esta visita surge na sequência do protocolo existente entre as duas entidades, procurando fomentar a cooperação entre Sines e o porto Chinês.
O Porto de Sines recebeu esta manhã uma Delegação do Porto de Tianjin, na sequência de um Protocolo de Cooperação assinado entre o Porto de Sines e o Porto de Tianjin em Setembro de 2007 e ocorreu após a recente visita a Portugal do Presidente da República Popular da China, Hu Jintao, durante a qual vários empresários chineses demonstraram forte interesse em investimentos na Plataforma Industrial e Logística de Sines.
Da delegação chinesa fizeram parte Yu Rumin, Presidente, Zhao Decheng, Director Geral e Liu Qingshun, Director Comercial do Porto de Tianjin, que reuniram com membros do Conselho de Administração da APS, que apresentaram as principais características do Porto de Sines. Oportunidade para consolidar também as excelentes relações já existentes, perspectivando-se uma maior cooperação entre os dois portos. Por fim, a delegação teve oportunidade de conhecer, no local, as características de todos os terminais desta infra-estrutura portuária.·
O Porto de Tianjin é um dos principais portos do mundo, tendo movimentado um total de 380 milhões de toneladas em 2009, ocupando o quinto lugar no ranking mundial. No que diz respeito à movimentação de contentores, o porto Chinês movimentou, no ano transacto, cerca de 8,7 milhões de TEU.
9.11.2010 - 17:27

 Comentário:


Segundo a minha opinião o suposto interesse da China no porto de Sines, não é nada mais, nada menos do que ver oportunidades em Portugal que nós não aproveitamos.
Não existe dúvida de que a China é uma grande potência e “tem vista para o negócio” por assim dizer e o porto de Sines tem uma grande potencialidade a nível mundial.
Portugal para variar não aproveita o que tem e ainda vá-se lá saber porquê põe a hipótese de deixar que a China pague a dívida pública portuguesa, aliás ela já é dona de parte da dívida. Um dos problemas desta generosidade é que Portugal ficará em divida para com a China e esta terá Portugal na mão e como se não chegasse ainda mostram interesse no porto de Sines.

O porto de Sines é o único porto português que tem a capacidade de receber navios de grande porte e mercadorias das mais variadas pois é um porto de águas profundas e tem os mais diversos terminais, tem um Terminal de granéis líquidos, Terminal petroquímico, Terminal multiporpose e ro-ro, Terminal de gás natural liquefeito e tem um Terminal de contentores. As potencialidades do porto de Sines são inúmeras pois também a nível de acessibilidade tem ligações ferroviárias directas entre linhas nacionais e internacionais, através da zona industrial e ainda tem o factor de se encontrar numa posição favorável a nível mundial, pois encontra-se entre a América e a Europa, consegue uma ligação directa por mar à Europa através do estreito de Gibraltar e à América encontrando-se numa posição favorável ao comércio internacional, e esta potencialidade não é aproveitada por Portugal.

Em vez de ver no porto de Sines uma oportunidade de emprego e de contribuir para a saída da crise, Portugal dá hipótese aos chineses de pensarem e quem sabe ainda “meter as mãos” no porto de Sines pois a cooperação entre os portos de Sines e Tianjin é só o começo.

Isto é impensável, mas o que é os políticos andam a fazer, se nós ficarmos em divida para com a China e ela decidir fazer guerra, nós vamos atrás não?! Um bocadinho de por favor! Em que é que ficarmos nas mãos de uma potência mundial nos vai ajudar, é que agora parece ser a salvação mas depois quando virmos que é um erro, se calhar já será tarde demais.

A Alemanha por exemplo passou por muitas derrotas em “batalhas” mas não foi por isso que disse que a “guerra estava perdida” se é que  me percebem, com a 1ª guerra mundial ficou devastada e humilhada e com a 2ª, então, foi o descalabro total, mas eu pergunto: Ela desistiu? Não! E vejam onde está hoje, uma grande potencial mundial! Ela soube privar-se de certas coisas de modo a conseguir sangrar e recuperar económico e socialmente.

  Do que Portugal precisa é de uma greve geral, e quando digo geral é geral, durante os dias que forem precisos até alguém tomar uma atitude pelo povo; Parar o país…sim! Porque quem faz o país andar para a frente não é os políticos ricos, mas o povo pobre. Nós temos de lutar por nós, não podemos ficar á espera que D.Sebastião volte num dia de nevoeiro, temos de nos fazer à vida. A china é uma grande potência sim! E não tenho nada contra ela, mas Portugal precisa de tomar uma atitude, uma atitude honrada e em conjunto, porque a união faz a força, temos de mostrar que não somos um país insignificante de conformados.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Número de estrangeiros em Portugal diminuiu

Número de estrangeiros em Portugal diminuiu


15h56m    
O número de estrangeiros residentes em Portugal diminuiu 0,8% entre 2008 e 2009 para cerca de 443 mil pessoas, contrariamente ao que sucedeu em Espanha, onde a população residente estrangeira aumentou 7% ultrapassando os 5,6 milhões.
Em 2008 a população residente estrangeira em Portugal atingia as 446.333 pessoas, número que baixou em 2009 para as 443.102 pessoas. Paralelamente, o número de residentes nacionais aumentou ligeiramente, passando de 10,17 milhões de pessoas em 2008 para 10,18 milhões em 2009.
Os dados são da Pordata, uma base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que a partir de hoje, quarta-feira,  disponibiliza também dados estatísticos europeus.
Já em Espanha, o número de residentes estrangeiros cresceu de 5.262.095 em 2008 para 5.650.968 em 2009, um aumento de 7%.
Consequentemente, em Espanha, a proporção de população estrangeira em relação à população nacional também aumentou, e se em 2008 havia 11,6 cidadãos estrangeiros por cada cem nacionais, em 2009 esse valor passou para 12,3.
Em Portugal, o valor estagnou entre 2008 e 2009, não ultrapassando os 4,2 estrangeiros por cada cem residentes nacionais.
Em relação à emigração, os dados mostram que em Portugal, entre 2007 e 2008, houve uma quebra nos valores, diminuindo de 26.800 para 20.357 as pessoas que optaram por viver fora do país.
Por fim, em relação ao saldo migratório, ou seja, a diferença entre o número de entradas e saídas por migração internacional ou interna, Portugal registou um aumento significativo entre 2008 e 2009, passando de 9.361 pessoas para 15.048.
Esse valor mantém o saldo populacional português positivo, ao equilibrar com o saldo natural, a diferença entre o número de nados-vivos e o número de mortes num determinado período. Isto porque como em 2008 o saldo natural foi de 314 pessoas e o saldo migratório de 9.361, o país conseguiu um saldo populacional de 9.675 pessoas.
3/11/2010

Comentário
A notícia de que o número de estrangeiros em Portugal diminuiu já seria esperada de certa forma, pois as pessoas emigram dos seus países de origem em busca de melhores condições de vida e de trabalho, a partir do momento em que Portugal está em crise e encontramo-nos em dificuldades: cada vez mais a perder a qualidade de vida e a ficar desempregados, logo, como é que o país pode ajudar e apoiar pessoas exteriores a ele, se não se ajuda a ele próprio. Quando dizemos que o número de residentes nacionais aumentou ligeiramente, o que também seria de esperar, a meu ver significa que os emigrantes portugueses no estrangeiro, quando começaram a ver as coisas apertadas no país onde se encontravam, voltaram para Portugal na esperança de este não ser tão afectado, o mesmo aconteceu aquando da 1ª guerra mundial (apesar de situações distintas) também “meteram o rabinho entre as pernas” e voltaram. Quando a situação é má para todos e em todo o lado a solução é voltar a casa, pelo menos se se “morrer”, “morre-se” em casa, o chamado patriotismo português. Não admira que a Espanha tenha continuado a receber imigrantes e as taxas aumentado pois também a vida é mais barata, não tem um IVA tão elevado, o IVA aumentou apenas 2% ficando 18% e em Portugal o IVA é de 21% e ainda aumentará após Julho de 2011 para 23%, realmente é muito estranho ter aumentado a população residente e imigrantes em Espanha.
A partir do momento em que sai mais barato viver num pais do que noutro, em Espanha neste caso, é lógico que um imigrante escolhe um pais em que a vida seja/saia mais barata, beneficiando disso em relação ao seu país de origem.