terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Reestruturação da História
A notícia anterior poderia ser acompanhada de outra de igual importância: a necessidade de reestruturar a História. É isso mesmo essa disciplina leccionada até ao 12º ano está totalmente errada! Pois é, porque se os políticos fazem vezes sem conta o que outros outrora fizeram e não resultou, talvez seja porque: ou a História está errada e os historiadores enganaram-se ou de facto esta abordagem que prejudica o povo não resulta!, ou ainda a última opção: os políticos não estudaram história! Porque se o tivessem feito não se ouvia e via tanto disparate no parlamento. Nós bem tentamos ultrapassar a CRISE mas está difícil, principalmente se eles insistirem em fazer NADA! É que isto de NADAR contra a crise pode não ser bom para eles, sendo que este R já no passado deu origem à palavra REVOLUÇÃO.
Última Hora: Estamos em crise!
É isso mesmo que está a ler, caro leitor, escrevo para dar uma notícia fresquinha (PS.O frio que faz neste país também ajuda à sua conservação...):
Decerto que ainda não tinha reparado. Eu sei que o povo passa a vida a dizer que os políticos não fazem nada, mas está enganado porque eles fazem de facto NADA, eles trabalham e ultimamente fartaram-se de fazer NADA para combater a crise pois a sigla NADA é o último grito não da moda mas do povo, não sei se estão a perceber, mas eu vou desmontar a palavra e verão (sendo que esta estação nos parece cada vez mais longe) que ela não significa aquilo que sempre significou porque NADA é uma sigla que acompanha o novo acordo ortográfico e significa : Necessidades básicas quase impossíveis de satisfazer devido à segunda letra da sigla - o A - que significa Aumento de impostos, segue-se o D de Dívidas, que se vão acumulando devido à pouca flexibilidade do orçamento, se é que me faço entender, por fim, o segundo A que é de Anormais, pois é isso que pensam que somos. E agora digam lá se esta sigla não assenta que nem uma luva ao povo português, assenta pois! Só por isso o novo acordo até faz um brilharete. É como o outro dizia: - Vai lá vai, até a barraca abana!; É preciso é que depois da crise ainda tenhamos nem que seja uma barraca, porque debaixo da ponte já lá está a classe baixa toda!
Estamos em CRISE!
Decerto que ainda não tinha reparado. Eu sei que o povo passa a vida a dizer que os políticos não fazem nada, mas está enganado porque eles fazem de facto NADA, eles trabalham e ultimamente fartaram-se de fazer NADA para combater a crise pois a sigla NADA é o último grito não da moda mas do povo, não sei se estão a perceber, mas eu vou desmontar a palavra e verão (sendo que esta estação nos parece cada vez mais longe) que ela não significa aquilo que sempre significou porque NADA é uma sigla que acompanha o novo acordo ortográfico e significa : Necessidades básicas quase impossíveis de satisfazer devido à segunda letra da sigla - o A - que significa Aumento de impostos, segue-se o D de Dívidas, que se vão acumulando devido à pouca flexibilidade do orçamento, se é que me faço entender, por fim, o segundo A que é de Anormais, pois é isso que pensam que somos. E agora digam lá se esta sigla não assenta que nem uma luva ao povo português, assenta pois! Só por isso o novo acordo até faz um brilharete. É como o outro dizia: - Vai lá vai, até a barraca abana!; É preciso é que depois da crise ainda tenhamos nem que seja uma barraca, porque debaixo da ponte já lá está a classe baixa toda!
sábado, 7 de janeiro de 2012
Hamlet, Shakespeare
Em Hamlet, Shakespeare transmite-nos a sua filosofia e ideias sobre a vida e morte, sobre o destino do homem e sobre a justiça.
Na obra destacam-se quatro personagens: Hamlet (príncipe dinamarquês), Claudious (rei da Dinamarca e tio de Hamlet), Gertrudes (rainha e mãe de Hamlet), o espectro (pai morto de Hamlet e que é a personagem desempenhada por Shakespeare) e Ofélia sendo que Hamlet é a principal. A peça inicia-se no I acto com a pergunta “Who’s there?” e será esta a questão central, dado que Hamlet questiona-se se o espectro será mesmo o seu pai e se foi de facto o seu tio que o matou, tal como o próprio espectro se questiona se é realmente com Hamlet com quem ele comunica. Também durante toda a peça tenta-se descobrir o porquê da perturbação de Hamlet, sendo que este já se encontrava perturbado antes do encontro com o pai e por isso surgem diversas teorias: de que a perturbação se deve à morte do pai, subida ao trono do tio e casamento com sua mãe passado apenas um mês da sua morte; de que a perturbação é causada por loucura, tendo Hamlet enlouquecido de amor por Ofélia; surge-nos também a teoria de que Hamlet é psicótico e, ainda, de que a perturbação se deve a um problema de ambição, sendo a Dinamarca demasiado pequena para o espírito de Hamlet (teoria criada por Rosencrantz). A peça é repleta de estratagemas, quer para descobrir a causa da perturbação de Hamlet como para que Hamlet descubra se realmente o tio matou-lhe o pai.
O espectro, a partir do momento em que fala com Hamlet, dá-lhe logo a responsabilidade de o vingar e pede-lhe diversas vezes ao longo da peça para que este não o esqueça (“remember me”). Hamlet aproveita-se da teoria de que ele se encontra louco para que o rei não o veja como uma ameaça, mas o facto é que Hamlet resiste em matar o tio para vingar o pai e só o mata após a morte da mãe, talvez por ser um intelectual perfeito não consegue agir sem certezas e daí o criar da peça com os comediantes, contudo, quando consegue o conhecimento máximo já é tarde demais, tanto para ele como já quase todas as personagens se encontram mortas (Polónio, Ofélia, a rainha, Laertes, os seus amigos cortesãos). No fundo, não se sabe se é a prova que a atrasa a vingança ou se a vingança só se consegue com a prova.
Não esqueçamos também que Hamlet tem dificuldade em emancipar-se da ideia de que é uma criança e não consegue admitir a sexualidade da mãe e a ideia atormenta-o desde o início e é essa obsessão a responsável por todas as mortes. Horácio, melhor amigo de Hamlet, após a morte de Hamlet e da sua última fala “o resto é silêncio”, fica encarregado que contar a sua história.
Nesta obra, Shakespeare expressa também a forma como ele achava que se devia representar, isto através das explicações que Hamlet dá aos comediantes, e estas falas contribuíram muito para a percepção de como se representava na época (na época de Shakespeare).
Concluindo, a peça tem como problemas centrais a obsessão de Hamlet com a sexualidade da mãe e a incessante procura por provas que denunciem o tio de Hamlet pela morte de seu irmão, o que resulta num panorama de genocídio, resultado directo e efeito colateral das acções e atitudes de Hamlet.
As Revoluções dos Orbes Celestes, Copérnico
A obra As revoluções dos Orbes Celestes, de Nicolau Copérnico, vem contrariar o programa de astronomia antigo e o sistema até à data (1543) existente. Faz parte desta obra o prefácio (de Osiander), a carta do cardeal Nikolaus, a dedicatória (ao Papa Paulo III) e VI livros.
Este astrónomo e matemático é o criador da teoria heliocêntrica, sendo que é em As revoluções dos Orbes Celestes que nos surge a teoria de que o sol se encontra no centro do universo e os planetas à sua volta, teoria esta que vem contrariar a teoria geocêntrica (teoria que coloca o planeta Terra imóvel no centro do Universo) defendida por Aristóteles e a ideia de que o movimento dos corpos celestes é circular e uniforme, segundo Platão.
Copérnico nesta obra acusa as antigas teorias (precedentes) de serem um “monstro” em vez de um “homem”, ou seja, as teorias precedentes apresentam na perfeição a forma do universo e a simetria das suas partes mas não formam um “corpo uno”, por outro lado, a sua teoria forma e é nisso que difere das restantes, porque a nível de precisão, não é mais preciso do que as restantes.
As suas ideias foram alvo de polémica e por isso Copérnico, ao longo da sua obra, defende-se dizendo que “as matemáticas escrevem-se para os matemáticos”, no fundo, a ideia é de que o especialista sabe e os “não entendidos”, dos quais faz parte o povo, abstêm-se de críticas/opiniões.
Em conclusão, esta obra veio dar a conhecer a teoria heliocêntrica, de que o sol se encontra no centro do “mundo” e contrariar o programa astronómico até então em vigor. Até aos nossos dias a sua teoria manteve-se como a interpretação mais una de como é o nosso universo.
De Pictura, Alberti
Em De pictura, Leon Alberti (1404) visa elevar a pintura a arte liberal, distanciando-a do simples trabalho artesanal.
Como humanista que era, apesar de não formado em artes, Alberti tenta que a pintura atinja esse estatuto, comparando a estrutura de um discurso como os de Cícero, à pintura, que considera ser a base de todas as artes.
Esta obra, entre outros aspectos, aborda as leis da perspectiva. O italiano defendia que era legítimo o uso de auxiliares como tela ou tecido fino com quadrícula que visam uma representação mais aproximada à realidade, dizendo existir um espaço na tela em que os elementos são dispostos segundo reflexão prévia do pintor, esse espaço seria um quadrado que era visto como uma janela a partir da qual o pintor cria uma historia. Essa historia é resultado de uma compositio à maneira latina e por isso estruturada segundo alguma complexidade, ou seja, tal como várias palavras dão origem a um sintagma e vários sintagmas dão origem a orações que por sua vez dão origem ao Período, também vários planos compõem um membro, vários membros um corpo (figura) e vários corpos compõem uma historia. Desta forma compara-se ambas as estruturas, a do discurso clássico e a da pintura, tentando conferir-lhe o estatuto de arte do intelecto e igualar a sua importância ao trivium e quadrivium, os dois grandes grupos de disciplinas estudadas no seu tempo. O teórico sublinha, ainda, a diferença entre artesãos e artistas e a importância da observação da natureza.
Concluindo, com esta obra, Alberti pretendeu que a pintura alcançasse o estatuto de arte liberal e recorre à estrutura do discurso clássico para fundamentar a sua subida de estatuto, explica que tal como uma compositio dá origem ao Período, igualmente dá origem à historia, que é o que se encontra representado na pintura.
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